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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Se...

Costumo passear pelos blogs de desconhecidos, buscando aprender um pouco com as experiências dos “colegas” de rede. Às vezes verbalizo a minha gratidão em outras a mando via universo. E num passeio destes, cheguei a um post aqui : http://fugadointelecto.blogspot.com/, muito interessante. Como não acredito em coincidências, foi à contribuição que faltava a minha reflexão desta semana. Obrigada Igor.

Como seres humanos no momento presente, estamos sujeitos à interação universo – matéria - energia - consciência. Em meio a esta relação estamos aqui vivenciando momentos de extrema tortura (para uns, claro!) e intenso aprendizado. Como conseqüência desta interação, somos levados a vivenciar este paradoxo enlouquecedor do “Se”.

- Fiz assim, mas “se” tivesse feito assim...?
- Ocorreu da maneira que eu quis, mas era o que eu queria...?
- Sou assim, mas “se” eu não passasse por... Seria assim?
- Não tenho isso, mas “se” eu tivesse...?
...

É uma tortura que nos devora de forma silenciosa e completa. Somos tragados pela imensa gama de possibilidades, pela perdida noção de passado e futuro e por fim, nos perdemos ou nos achamos em um “se”.

Às vezes é reconfortante saber que temos uma chance, mesmo que ilusória, de fazer diferente de consertar nossos atos e até mesmo de sermos diferentes do que somos. O “se” entra aí como partícula mágica, capaz de nos transportar para o que poderia ser ideal.

Por que nunca pensamos o suficiente no “se” antes para não precisar fazê-lo depois? E é realmente necessário pensarmos nele depois? Se o que já foi feito, feito está e agora é passado? Podemos mudá-lo?

Existem realmente momentos que gostaria de usar essa partícula mágica e fazer diferente, mas até onde isto interferiria no meu “agora”? Para onde o “se” me levaria? E “se” eu não gostasse?

Há todo momento fazemos escolhas, racional ou intuitivamente, e enfrentar as conseqüências delas é o que entendemos por aprendizado.
A somatória destes “pequenos aprendizados” é o que constrói o que somos, que nos engrandece em alguns momentos e nos diminui em outros. A partir dela podemos galgar degraus ou descambar ladeira abaixo. Refletir se agimos certo ou errado e como podemos melhorar isto.

Para mim o mais importante é que através dela podemos dizer que estamos vivendo e não somente seguindo com a vida.

segunda-feira, 8 de junho de 2009


Paraíso do assédio

Achei esta gracinha guardada e resolvi compartilhar...

Paraíso do assédio

Localizada acima de 1,68 cm de pura instabilidade, antes da descida pelos cachinhos e sustentada pelas vértebras cervicais, dispondo de sinalização de última geração, garagem projetada para qualquer nível e carga vibracional, com manobrista e playground para a espera da longa fila, está localizada a entrada mágica para o paraíso do assédio.
Completa o pacote um serviço de buffet incrível: Inseguranças fresquinhas, complexos das melhores safras, imaturidade da maior qualidade e acompanhamentos para todas as necessidades energéticas... Sem contar, a hostess, super cega que é de uma delicadeza incrível: Sempre arruma uma mesinha, mesmo que você chegue acompanhado!!! Tudo que qualquer “coleguinha” deseja e mais um pouco.
O ambiente agradável dispõe também de atrações diárias, que vão da vitimização aguda a momentos de agressividade explícita. Espetáculos de muito bom gosto!!!
A climatização fica a cargo da gerencia emocional, que está sempre atenta à instabilidade local, providenciando vibrações e sentimentos de todos os estilos que agradam aos freqüentadores mais exigentes.
No período matutino, é quando a casa ferve. O buffet de nervosismo e irritabilidade é o carro chefe. Depois do meio dia são servidos os mais variados tipos de estimulantes, angustiantes e uma farta degustação de nicotina. À tarde, o movimento tende a cair nos dias de segunda, quarta e sexta, onde atrações convidadas se apresentam. À noite a diversão fica por conta do fluxo contínuo de convidados. Nos demais dias e no fim de semana o movimento é intenso, ocorrendo shows especiais.
Vale a pena conferir o local, sem preocupação, pois é tudo cortesia da casa.

Isa 06/08

Tempo?

Me peguei a refletir, logo após ter um "estalo", sobre o tempo, ou melhor sobre o que estou fazendo com o meu tempo. Faz tempo que não posto aqui, como faz tempo que não escrevo nada do que vai se passando pela minha cuca, não rabisco nada, não dedilho a viola ou até mesmo assito um filme assim, de cuca fresca... Ou melhor, quanto tempo faz que não faço nada que não esteja relacionado com psicologia, tarefas escolares infantis, listas de supermecado, problemas, problemas reais, problemas imginários, problemas descartáveis ....

Ahhh, preciso de arrrrrrr!!!! Notando mais especificamente agora, só sei que respirei ultimamente porquê tô aqui....

Mais uma vez cai na armadilha do cotidiano, do mal hábito de agir no piloto automático. M#@#%!!!!!

Preciso arrumar um tempinho, principalmente, para rir de mim novamente e estressar menos kkkkkkkkkkkkkkkkk.