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terça-feira, 18 de novembro de 2008


Como não crer no "mar energético" em que nos encontramos mergulhados?
Como não sentir a vibração que emana de todo e qualquer ser pulsante?
Como conseguimos, por tantas vezes, permanecer cegos e insanos?
Em frente a tão pura e crua realidade?
Como estar a deriva em uma nau desgovernada, desperdiçando a graça terrena?
Ao invés de buscar com afinco a lucidez plena?
Fincar os pés em terra firme;
Lançar âncora em mar supremo;
Abrir os olhos ante a ondulação do pensamento;
Iniciar a caminhada, conscientes;
De mãos dadas com o vento.
Isa
nov. 2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Vôos
Isa

Chegará o dia;
Que as minhas asas nascerão;
Que meus pés;
Esquecerão;
Os caminhos;
Já tão conhecidos;
Rotineiros;
Pena por pena;
Conhecerão o toque do vento;
Fio por fio;
Emaranhados pelo ar;
Olhos abertos;
Escuridão transformada;
Em azul e branco;
Os raios de cor alaranjada;
Pintando cada poro;
Refletindo um sorriso;
Que um dia nasceu;
E teve que aprender;
A andar.


Março 2008