Na frente do velho espelho ela repensou pela milionésima vez sobre a queda dos seus cabelos. Porquê eles continuavam a abandoná-la? Ou seria ela que os abandonara?
A ida dos seus fios seriam um reflexo de seu desejo secreto de desistir de tudo e voltar para casa? A fuga do gigante por achar-se pequena demais?
Estariam eles lhe transmitindo um aviso? Tudo que lhe preenche é tóxico e insuficiente... Dia após dia aditivando seu sangue com suas dores e covardia...
Quando seus fios tornaram-se correntes lhe prendendo à capa permeável? Quando passaram a valer ouro aos seus olhos e transformaram-se em escudos de plástico?
Estariam eles lhe deixando ou salvando, utilizando o último recurso proválvel para chamar-lhe a atenção?
Sua mente girava na mesma itensidade que seus fios partiam. Em momentos iam solitários ora em bandos...
Era chegado o momento de prender o seu cabelo e sua atenção, abrir seus olhos e sentir os sinais que seu corpo lhe enviava e eram muitos...
Continua...
Isa G.
19/10/09
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