Vivenciamos a nossa vida pelo outro. Esperamos que as pessoas ajam como se adivinhassem os nossos pensamentos. Seja na resposta que queremos ouvir, na decisão que achamos ser mais coerente, no comportamento que seja mais adequado, na maneira de demonstrar afeição e apreço ou até mesmo na realização dos nossos desejos.
Buscamos corresponder às nossas expectativas, sem pensar muito na expectativa do outro, afinal na maioria das vezes achamos estar sempre certos, não?
Na realidade estamos projetando no outro as cobranças da nossa consciência. É bem mais fácil visualizar defeitos nos outro do que em nós mesmos. É bem mais fácil julgar o outro do que constatar e admitir os nossos defeitos.
Às vezes levamos estas cobranças a tal ponto, que agimos com o outro tal quais marionetes. Tendemos a direcionar o nosso julgamento sobre o outro de maneira que este, julgamento, se posicione a nosso favor, aquietando momentaneamente o nosso ego.
Devemos fazer uma auto-análise, entrando em contato com a nossa consciência, admitindo, aceitando e compreendendo os nossos defeitos. Afinal, eles fazem parte de nós, tanto quanto fazemos parte deles...
Nesta auto-análise deve-se buscar o discernimento para modificar os defeitos mutáveis e aceitar os que são inerentes à nossa natureza.
O auto-conhecimento não é uma tarefa fácil, porém é extremamente necessário para o nosso crescimento evolutivo.
28/12/07
A continuar...
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