Recentemente ouvi um desabafo: " Não tenho... nehuma.(Por motivos óbvios, omitirei a palavra exata, pois realmente nada nos acrescentará lê-la) Tenho quase trinta anos, sou solteira, não exerço a minha graduação, não tenho o corpo dos meus sonhos, não tenho uma casa própria, vivo repetindo meus erros... Enfim, não tenho nada."
Iniciou-se então a minha reflexão: Como uma pessoa em sã consciência abre a sua boquinha (perfeita, diga-se de passagem, no sentido mais fisiológico possível!) para dizer uma barbaridade desta? O que acontece é que estamos tão embutidos no nosso "transe" terreno, que esquecemos completamente de abrir os olhos.
Tem alguma lógica a união negativa dos motivos citados acima? Poderia citar "n" deles, encontrados na mesma união para mostrar que esta pessoa é feliz e não sabe.
Felicidade é um troço meio relativo, tenho que adimitir, mas pelo menos pra agradecer todos os dias, com certeza ela tem.
Vivemos em um mundinho tão "organizadinho" pelos donos do combustívelque gira este planeta, que não nos permitimos pensar e decidir. Achamos que o fazemos, mas honestamente fazemos?Deixamos que digam como devemos pensar, agir, ser, ter, existir(pois não vivemos, somente existimos enquanto inconscientes) vestir e até comer. Pelo amor de Deus, não podemos nem comer mais! E vestir algo fora dos padrões? Exílio, no mínimo!
Se dermos um passinho fora da rota estabelecida, somos perdedores. Cá pra nós, somos mesmo. Perdemos o nosso direito de decidir o que achamos certo ou errado, o que queremos ou não. Será que passou pela cabeça desta pessoa que ela pode ter decidido estar assim? Que o tempo não existe e trinta anos não são nada, que é melhor estar solteira que mal acompanhada, que somos totalmente mutáveis, não "temos" que gostar de tudo para sempre, corpo perfeito é aquele que está saudável, que não levamos nada conosco(caixão grande é muito caro!) e que só aprende-se errando, e dependendo da situação, muitas vezes!!!
Somos sementes com nosso pensamento. Cabe a nós decidir aonde semeá-las e não, reclamar dos frutos que colhermos.
Perdemos um tempo precioso reclamando de tudo que não temos, pois vivemos a idealização da perfeição, programada para nos seduzir. Perfeição é o aqui, o agora. É estarmos respirando, não importa se com ajuda ou não. Somente a possibilidade de viver o agora já é felicidade.
Lucidez sim, deveria estar na moda, ser "cult".
Quanto ao desabafo, dei um banho com toda essa energia em sua dona!!!
Quando compartilhamos, temos a oportunidade de trocar, aprender, ensinar...de crescer. Compartilhando nos tornamos um só, multiplicados. Vamos compartilhar aqui, fotos, poesias, crônicas, idéias, ideais, sentimentos, impressões, sensações, percepções, comentários, opiniões e conhecimentos...sem julgamentos.
Todas as poesias assinadas por Isa G., assim como as fotos postadas podem e devem ser copiadas, com uma condição: COMPARTILHE
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Como não crer no "mar energético" em que nos encontramos mergulhados?
Como não sentir a vibração que emana de todo e qualquer ser pulsante?
Como conseguimos, por tantas vezes, permanecer cegos e insanos?
Em frente a tão pura e crua realidade?
Como estar a deriva em uma nau desgovernada, desperdiçando a graça terrena?
Ao invés de buscar com afinco a lucidez plena?
Fincar os pés em terra firme;
Lançar âncora em mar supremo;
Abrir os olhos ante a ondulação do pensamento;
Iniciar a caminhada, conscientes;
De mãos dadas com o vento.
Isa
nov. 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Vôos
Isa
Chegará o dia;
Que as minhas asas nascerão;
Que meus pés;
Esquecerão;
Os caminhos;
Já tão conhecidos;
Rotineiros;
Pena por pena;
Conhecerão o toque do vento;
Fio por fio;
Emaranhados pelo ar;
Olhos abertos;
Escuridão transformada;
Em azul e branco;
Os raios de cor alaranjada;
Pintando cada poro;
Refletindo um sorriso;
Que um dia nasceu;
E teve que aprender;
A andar.
Março 2008
Isa
Chegará o dia;
Que as minhas asas nascerão;
Que meus pés;
Esquecerão;
Os caminhos;
Já tão conhecidos;
Rotineiros;
Pena por pena;
Conhecerão o toque do vento;
Fio por fio;
Emaranhados pelo ar;
Olhos abertos;
Escuridão transformada;
Em azul e branco;
Os raios de cor alaranjada;
Pintando cada poro;
Refletindo um sorriso;
Que um dia nasceu;
E teve que aprender;
A andar.
Março 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Íntima
Abrir os olhos às vezes é tão doloroso;
Imagine pôr a cabeça para fora...
Em horas de incertezas, meu estômago embrulha,
Meus pés tentam fugir de mim;
A possibilidade de ir em frente empolga, desperta;
Mas essa inimiga, tão pequena... Ah traidora!!
Vai me cercando com seus braços gigantes;
Desde sempre me cerceando, induzindo e enganando;
Como ela fica tão forte?
Está tão ligada a mim;
Quanto eu a ela;
Por que esta força não é conjunta?
Por que ela não pode me ajudar apenas?
Fica insistindo em me ameaçar;
Lembrando-me à sua presença;
A todo instante;
Ela sabe bem onde pisa;
E isso sempre é o que me dói mais;
Conhece-me melhor do que eu mesma...
Nem posso mandá-la embora;
Não existe como.
O porquê, ah, este sim, multiplicados;
Fazem coro e dançam em roda;
Alguns a favor, outros, indecisos;
Todos confusos;
Como eu.
Isa
Março 2008
Abrir os olhos às vezes é tão doloroso;
Imagine pôr a cabeça para fora...
Em horas de incertezas, meu estômago embrulha,
Meus pés tentam fugir de mim;
A possibilidade de ir em frente empolga, desperta;
Mas essa inimiga, tão pequena... Ah traidora!!
Vai me cercando com seus braços gigantes;
Desde sempre me cerceando, induzindo e enganando;
Como ela fica tão forte?
Está tão ligada a mim;
Quanto eu a ela;
Por que esta força não é conjunta?
Por que ela não pode me ajudar apenas?
Fica insistindo em me ameaçar;
Lembrando-me à sua presença;
A todo instante;
Ela sabe bem onde pisa;
E isso sempre é o que me dói mais;
Conhece-me melhor do que eu mesma...
Nem posso mandá-la embora;
Não existe como.
O porquê, ah, este sim, multiplicados;
Fazem coro e dançam em roda;
Alguns a favor, outros, indecisos;
Todos confusos;
Como eu.
Isa
Março 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Volta
Isa
Até onde andar, sem perder os pés para o chão?
Até onde ver, sem perder os olhos para o “quadro”?
Até onde sentir, sem perder a cabeça para a rotatória?
Até onde ir para se encontrar?
Pensamentos voam;
Identidades se reprimem;
Escondem-se e perdem – se.
Como o ato de respirar:
Você respira o tempo inteiro;
Mas não percebe;
Envolvido pelo que seus olhos;
Permitem-lhe enxergar.
Quando o ar lhe falta;
Você descobre;
Que ele esteve ali, até aquele momento;
E você não percebeu.
Então seu peito infla;
A agonia cessa;
Você conecta-se com a razão.
Fazemos milhares de vezes durante o dia;
Uma escolha constante;
Entre acordar ou continuar dormindo;
Entre encontrar-se ou continuar perdido;
Somente enxergando o que está à nossa frente.
Quando em um momento, por um ato falho;
Escolhido pelo acaso;
Alguém faz esta escolha por você;
Sem aviso;
As paredes que limitam a nossa visão;
Desabam em cadeia;
Tais dominós, em brincadeira de criança.
Levando consigo as nossas vestes;
Compradas prontas; coloridas pelo tempo;
Que foi passando despercebido;
Em sua caminhada, contínua.
Então as tonalidades do mundo mudam;
Lembranças deixam de ser fotos;
E passam a pulsar;
Bombeando a alma adormecida;
Fazendo-a despertar;
De um sono induzido.
Levando-nos a quebrar a noção básica;
E ocuparmos duplamente;
Um só lugar no espaço.
Duas vidas em uma só;
Como é possível?
Como se reeduca? Molda? Reintegra?
Como ensinar,
Se ainda não se pode aprender?
...continua...
Março 2008
Isa
Até onde andar, sem perder os pés para o chão?
Até onde ver, sem perder os olhos para o “quadro”?
Até onde sentir, sem perder a cabeça para a rotatória?
Até onde ir para se encontrar?
Pensamentos voam;
Identidades se reprimem;
Escondem-se e perdem – se.
Como o ato de respirar:
Você respira o tempo inteiro;
Mas não percebe;
Envolvido pelo que seus olhos;
Permitem-lhe enxergar.
Quando o ar lhe falta;
Você descobre;
Que ele esteve ali, até aquele momento;
E você não percebeu.
Então seu peito infla;
A agonia cessa;
Você conecta-se com a razão.
Fazemos milhares de vezes durante o dia;
Uma escolha constante;
Entre acordar ou continuar dormindo;
Entre encontrar-se ou continuar perdido;
Somente enxergando o que está à nossa frente.
Quando em um momento, por um ato falho;
Escolhido pelo acaso;
Alguém faz esta escolha por você;
Sem aviso;
As paredes que limitam a nossa visão;
Desabam em cadeia;
Tais dominós, em brincadeira de criança.
Levando consigo as nossas vestes;
Compradas prontas; coloridas pelo tempo;
Que foi passando despercebido;
Em sua caminhada, contínua.
Então as tonalidades do mundo mudam;
Lembranças deixam de ser fotos;
E passam a pulsar;
Bombeando a alma adormecida;
Fazendo-a despertar;
De um sono induzido.
Levando-nos a quebrar a noção básica;
E ocuparmos duplamente;
Um só lugar no espaço.
Duas vidas em uma só;
Como é possível?
Como se reeduca? Molda? Reintegra?
Como ensinar,
Se ainda não se pode aprender?
...continua...
Março 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
EU, por Eu.
Neste momento me encontro, me enxergo com olhos de lince;
A vista alcança bem mais do que as palavras podem descrever;
Será que possuo algum pedaço vivo?
Será que existe algum espaço habitado em mim?
Continuarei a me desintegrar dia após dia?
Por onde anda, onde se encontra a guia?
Quando aparecerá o fio que me conduz?
Devo olhar outra vez? Será que não enxerguei?
Não sei se poderei retornar, e se for, para onde me dirijo?
Todos os meus lados estão obscuros para mim;
Todos vértices de um triângulo, que em mim, possui quatro lados;
Neste momento que me encontro;
Será que me reencontrei?
Como encontrar algo que nunca foi perdido?
Como achar algo que nunca foi achado?
Será que me perdi?
Neste momento me encontro;
Olhos turvos, coração magoado;
E tudo desce, vai ao chão de uma só vez;
Que chão?
Onde ando?! Onde permaneço?! Onde estou?!
Ou por onde escorro, lentamente;
Para não entupir?
Me recolho;
Neste momento me encontro.
Março 2008
Neste momento me encontro, me enxergo com olhos de lince;
A vista alcança bem mais do que as palavras podem descrever;
Será que possuo algum pedaço vivo?
Será que existe algum espaço habitado em mim?
Continuarei a me desintegrar dia após dia?
Por onde anda, onde se encontra a guia?
Quando aparecerá o fio que me conduz?
Devo olhar outra vez? Será que não enxerguei?
Não sei se poderei retornar, e se for, para onde me dirijo?
Todos os meus lados estão obscuros para mim;
Todos vértices de um triângulo, que em mim, possui quatro lados;
Neste momento que me encontro;
Será que me reencontrei?
Como encontrar algo que nunca foi perdido?
Como achar algo que nunca foi achado?
Será que me perdi?
Neste momento me encontro;
Olhos turvos, coração magoado;
E tudo desce, vai ao chão de uma só vez;
Que chão?
Onde ando?! Onde permaneço?! Onde estou?!
Ou por onde escorro, lentamente;
Para não entupir?
Me recolho;
Neste momento me encontro.
Março 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
Consciência
Copiando as palavras encontradads no blog do amigo "Ed"; Transcrevendo em emoções as dúvidas e certezas que me assolam...
Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
Não apenas isso: é também uma notável dádiva.
Desenvolvemos a habilidade da palavra, do olhar, das expressões,
e até mesmo do silêncio.
A capacidade de tirar lá de dentro o melhor que temos
para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.
Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.
Mas não apenas isso: é também um grande privilégio.
Pois não há maior que o de tocar no que há de mais precioso e
sagrado em um ser humano: seu segredo, seu medo, suas alegrias,
prazeres e inquietações.
Somos psicólogos e trememos diante da constatação
de que temos instrumentos capazes de favorecer o bem ou o mal,
a construção ou a destruição.
Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável
bênção que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas
para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.
Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar, ver sem me
escandalizar, e sempre acreditar no bem.
Mesmo na contra-esperança, esperar.
E quando falar, ter consciência do peso
da minha palavra, do conselho, da minha sinalização.
Que as lágrimas que diante de mim rolarem,
pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas, sejam segredos
que me acompanhem até o fim.
E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de ter vivido para
ajudar as pessoas a serem mais felizes.
O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que não tinha
com quem contar para dividir sua solidão, sua angústia, seus desejos.
Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir que isso só começa quando a gente consegue realmente se conhecer e se aceitar.
(Walmir Monteiro)
Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
Não apenas isso: é também uma notável dádiva.
Desenvolvemos a habilidade da palavra, do olhar, das expressões,
e até mesmo do silêncio.
A capacidade de tirar lá de dentro o melhor que temos
para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.
Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.
Mas não apenas isso: é também um grande privilégio.
Pois não há maior que o de tocar no que há de mais precioso e
sagrado em um ser humano: seu segredo, seu medo, suas alegrias,
prazeres e inquietações.
Somos psicólogos e trememos diante da constatação
de que temos instrumentos capazes de favorecer o bem ou o mal,
a construção ou a destruição.
Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável
bênção que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas
para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.
Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar, ver sem me
escandalizar, e sempre acreditar no bem.
Mesmo na contra-esperança, esperar.
E quando falar, ter consciência do peso
da minha palavra, do conselho, da minha sinalização.
Que as lágrimas que diante de mim rolarem,
pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas, sejam segredos
que me acompanhem até o fim.
E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de ter vivido para
ajudar as pessoas a serem mais felizes.
O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que não tinha
com quem contar para dividir sua solidão, sua angústia, seus desejos.
Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir que isso só começa quando a gente consegue realmente se conhecer e se aceitar.
(Walmir Monteiro)
sábado, 16 de agosto de 2008
Sou
Isa
Sou âncora, sou água, sou amor...
Que prende, lava e transforma;
Sou pilar, sou pomba, sou paixão...
Que sustenta, purifica e arrebata;
Sou furação, sou fé, sou faísca...
Que desloca, fortalece e incendeia;
Sou teste, sou testa, sou teto...
Que desafia, teima e guarda;
Sou porto, sou porta, sou parte...
Que direciona, acessa e completa...
Sou calo, sou cola, sou coca...
Que incomoda, une e vicia;
Sou breu, sou braço, sou brisa...
Que assusta, acolhe, e acalma;
Sou ópio, sou ócio, sou ódio...
Que alucina, estagna e destrói;
Sou tudo de bom para uns...
Que estraga tudo para outros.
Isa
Sou âncora, sou água, sou amor...
Que prende, lava e transforma;
Sou pilar, sou pomba, sou paixão...
Que sustenta, purifica e arrebata;
Sou furação, sou fé, sou faísca...
Que desloca, fortalece e incendeia;
Sou teste, sou testa, sou teto...
Que desafia, teima e guarda;
Sou porto, sou porta, sou parte...
Que direciona, acessa e completa...
Sou calo, sou cola, sou coca...
Que incomoda, une e vicia;
Sou breu, sou braço, sou brisa...
Que assusta, acolhe, e acalma;
Sou ópio, sou ócio, sou ódio...
Que alucina, estagna e destrói;
Sou tudo de bom para uns...
Que estraga tudo para outros.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
...
O que fazer quando não dá mais?
Quando se sente preso dentro de si mesmo...
Quando o desejo é se rasgar inteiro...
Quando a dor se torna insuportável?
Até onde é o limite?
Quando se calar, já não dá mais conta,
Pois você grita dentro de si mesmo...
E esses gritos lhe ensurdecem...
Quando tudo que se sente é dor...
E dormência...
Quando seus olhos ardem;
Mas resistem...
Quando o espelho já não lhe reflete mais...
Ou você nunca conseguiu se achar dentro dele?
Quando seu maior sonho no momento...
É a solidão.
E você nunca deixou de estar só...
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Psicologia
"Tudo que me fortalece também me destrói......."
Haja coragem, provas, trabalhos, provas, trabalhos......
Ê tempo que não dá para nada...
Haja coragem, provas, trabalhos, provas, trabalhos......
Ê tempo que não dá para nada...
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Reflexões da Ariel...
Esperamos demais pelo momento certo para efetuar mudanças... muitas vezes precisamos mudar o momento....
terça-feira, 27 de maio de 2008
Reflexões da Ariel
Quando compartilhamos, descobrimos que fazemos parte de um mecanismo maior, nos percebemos como elemento integrante... Estamos interligados...Ora por motivos similares, ora por comportamentos reversos... Podemos estar dos dois lados... e estaremos em algum momento !!!
sábado, 24 de maio de 2008
Reflexões da Ariel
Fazer do momento presente um eterno exercício de despedida...Demonstrar nosso afeto aos que roubamos para nós, ser sincero e paciente consigo e aceitar que atuamos em um grande palco, já montado, se faz tão importante quanto o ar... o tempo não pára ... E nunca se sabe a hora de bater o ponto para retornar...
quinta-feira, 22 de maio de 2008
O mágico de Oz - Versão Ariel
Não consigo mais me esconder de mim mesma, a esta altura olho para trás, e vejo minhas pegadas, identifico claramente aonde pulei, onde passei reto e onde insistir em pisar, mesmo sabendo que afundaria...
Ao olhar pra frente, percebo dois caminhos, ou seriam três, quatro, para onde deveria me dirigir, mas resta a dúvida: Continuar andando ou me recostar em algum ponto? Continuo a caminhar, esperando que uma ponte se construa, de tijolos amarelos como a de Doroty... Quando aparecerá o homem de lata? Tenho um coração que já está meio dolorido de tanto se calar, posso dá-lo, com muita boa vontade. Se eu continuar, será que lá naquela curva, o leão surgirá com medo? Ah temos tanto a compartilhar... Essa busca insana pela coragem ... Mesmo sendo inteligente como o espantalho, não consigo compreender como vim parar aqui...Seria tão bom colocar a culpa toda nas costas da bruxa do norte, ou seria a do sul? Sei lá! Preciso jogar pra alguém, mais uma na minha lista, e eu vou explodir!!! Vou continuar andando mesmo, quem sabe encontro o mágico e ele quebra meu galho, me coloca em um balão, e lá de cima eu consiga ver esse meu caminho, torto mesmo, no meio dos outros e volto logo pra casa... Para acordar e descobrir que foi só um sonho louco, que tudo é maravilhoso, perfeito e continuar na minha ilusão.
Ao olhar pra frente, percebo dois caminhos, ou seriam três, quatro, para onde deveria me dirigir, mas resta a dúvida: Continuar andando ou me recostar em algum ponto? Continuo a caminhar, esperando que uma ponte se construa, de tijolos amarelos como a de Doroty... Quando aparecerá o homem de lata? Tenho um coração que já está meio dolorido de tanto se calar, posso dá-lo, com muita boa vontade. Se eu continuar, será que lá naquela curva, o leão surgirá com medo? Ah temos tanto a compartilhar... Essa busca insana pela coragem ... Mesmo sendo inteligente como o espantalho, não consigo compreender como vim parar aqui...Seria tão bom colocar a culpa toda nas costas da bruxa do norte, ou seria a do sul? Sei lá! Preciso jogar pra alguém, mais uma na minha lista, e eu vou explodir!!! Vou continuar andando mesmo, quem sabe encontro o mágico e ele quebra meu galho, me coloca em um balão, e lá de cima eu consiga ver esse meu caminho, torto mesmo, no meio dos outros e volto logo pra casa... Para acordar e descobrir que foi só um sonho louco, que tudo é maravilhoso, perfeito e continuar na minha ilusão.
Reflexões da Ariel
Vivenciamos a nossa vida pelo outro. Esperamos que as pessoas ajam como se adivinhassem os nossos pensamentos. Seja na resposta que queremos ouvir, na decisão que achamos ser mais coerente, no comportamento que seja mais adequado, na maneira de demonstrar afeição e apreço ou até mesmo na realização dos nossos desejos.
Buscamos corresponder às nossas expectativas, sem pensar muito na expectativa do outro, afinal na maioria das vezes achamos estar sempre certos, não?
Na realidade estamos projetando no outro as cobranças da nossa consciência. É bem mais fácil visualizar defeitos nos outro do que em nós mesmos. É bem mais fácil julgar o outro do que constatar e admitir os nossos defeitos.
Às vezes levamos estas cobranças a tal ponto, que agimos com o outro tal quais marionetes. Tendemos a direcionar o nosso julgamento sobre o outro de maneira que este, julgamento, se posicione a nosso favor, aquietando momentaneamente o nosso ego.
Devemos fazer uma auto-análise, entrando em contato com a nossa consciência, admitindo, aceitando e compreendendo os nossos defeitos. Afinal, eles fazem parte de nós, tanto quanto fazemos parte deles...
Nesta auto-análise deve-se buscar o discernimento para modificar os defeitos mutáveis e aceitar os que são inerentes à nossa natureza.
O auto-conhecimento não é uma tarefa fácil, porém é extremamente necessário para o nosso crescimento evolutivo.
28/12/07
A continuar...
Buscamos corresponder às nossas expectativas, sem pensar muito na expectativa do outro, afinal na maioria das vezes achamos estar sempre certos, não?
Na realidade estamos projetando no outro as cobranças da nossa consciência. É bem mais fácil visualizar defeitos nos outro do que em nós mesmos. É bem mais fácil julgar o outro do que constatar e admitir os nossos defeitos.
Às vezes levamos estas cobranças a tal ponto, que agimos com o outro tal quais marionetes. Tendemos a direcionar o nosso julgamento sobre o outro de maneira que este, julgamento, se posicione a nosso favor, aquietando momentaneamente o nosso ego.
Devemos fazer uma auto-análise, entrando em contato com a nossa consciência, admitindo, aceitando e compreendendo os nossos defeitos. Afinal, eles fazem parte de nós, tanto quanto fazemos parte deles...
Nesta auto-análise deve-se buscar o discernimento para modificar os defeitos mutáveis e aceitar os que são inerentes à nossa natureza.
O auto-conhecimento não é uma tarefa fácil, porém é extremamente necessário para o nosso crescimento evolutivo.
28/12/07
A continuar...
Âmago
O que será que tem dentro de mim?
Onde isto fica?
O quê isto me torna?
A quem isto interessa?
A mim?
A você?
A nós ?
Estou solta pelo espaço;
Piscando com as estrelas;
Fervendo com o sol;
“Faseando” com a lua;
Bailando com as nuvens...
Estou borbulhando dentro de você;
Pulsando com seu coração;
Contraindo com seus músculos;
Inflando com seus pulmões;
Borboleteando no seu estômago;
Afagando com suas mãos;
Movendo-me com seus pés;
Instigando o seu cérebro;
Correndo pelas suas veias...
Enxergo pelos seus olhos;
E me vejo;
Aberta, escancarada;
Dentro de mim não tem nada;
Eu estou em você.
Isa G.
Março 2008
Onde isto fica?
O quê isto me torna?
A quem isto interessa?
A mim?
A você?
A nós ?
Estou solta pelo espaço;
Piscando com as estrelas;
Fervendo com o sol;
“Faseando” com a lua;
Bailando com as nuvens...
Estou borbulhando dentro de você;
Pulsando com seu coração;
Contraindo com seus músculos;
Inflando com seus pulmões;
Borboleteando no seu estômago;
Afagando com suas mãos;
Movendo-me com seus pés;
Instigando o seu cérebro;
Correndo pelas suas veias...
Enxergo pelos seus olhos;
E me vejo;
Aberta, escancarada;
Dentro de mim não tem nada;
Eu estou em você.
Isa G.
Março 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Trocas
terça-feira, 20 de maio de 2008
Devaneios da autora...
Até onde se compartilhar sem se despedaçar por inteiro.... É o que venho tentando descobrir...
Como a ignorância nos impulsiona....UFA!!!!!
Caraca, me descobri uma semi-analfabeta cibernética.... Ô quebra- cabeçazinho esse bolg, quase não sai.... Mas nasceu, depois de um parto, quase natural, que durou quatro horas....Mas tô aqui, "e vocês vão ter de me engolirrrrr!!!!" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!
Tenho tanto para falar...espero (para meu bem e dos meus colegas de profissão...) que existam malucos suficientes para ler, além dos que roubei para mim....
Tenho tanto para falar...espero (para meu bem e dos meus colegas de profissão...) que existam malucos suficientes para ler, além dos que roubei para mim....
Vontades
Sempre desejei compartilhar meus pensamentos, minhas idéias com todas as pessoas que iam cruzando o meu caminho e conseguiam me compreender, ou pelo menos desejavam... Jogo minhas palavras ao vento e espero reencontrá-las crescidas, modificadas, completadas... Isa G.
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